Um atirador invadiu uma boate gay, em Orlando, nos Estados Unidos, e abriu fogo contra os frequentadores da casa, na madrugada deste domingo. Conforme a CNN, pelo menos 50 pessoas morreram e 53 pessoas ficaram feridas. O número de vítimas ainda não foi confirmado. A polícia afirma que o suspeito foi morto e identificado como Omar Saddiqui Mateen. O FBI suspeita de terrorismo.
De acordo com a imprensa americana, a ocorrência começou por volta das 2h. Mais de 100 policiais teriam se deslocado até a boate Pulse. Houve intensa troca de tiros com o atirador, que fez reféns e estava com duas armas: um rifle e um revólver.
Leia mais:
FBI investiga ataque a boate de Orlando como ato terrorista
Polícia de Orlando identifica suspeito de assassinar Christina Grimmie
Quatro mulheres são degoladas pelo Boko Haram, na Nigéria
O chefe de polícia de Orlando, John Mina, disse, após a ocorrência, que o atirador estava "bem preparado" para o crime e confronto.
– Parece que ele (o atirador) estava organizado e bem preparado. Houve muitos reféns. É uma situação de vítimas em massa – disse Mina, em coletiva de imprensa.
Logo após o início do tiroteio, a boate Pulse, que se apresenta como "o bar gay mais quente de Orlando", publicou uma mensagem urgente, em sua página no Facebook, onde orientava que todos saíssem do local correndo.
"Todos saiam da Pulse e continuem correndo", dizia a primeira mensagem. "Assim que tivermos mais informações vamos atualizar a todos. Por favor, continuem suas orações enquanto trabalhamos nessa tragédia. Obrigado pela atenção e amor de vocês", escreveu a Pulse, horas depois.
– Hoje tivemos um crime com vasto efeito trágico. Precisamos ajudar as vítimas e dar atenção às suas famílias. Nossa comunidade é forte e vai enfrentar isso. Precisamos ajudar uns aos outros para passar por isso – declarou o prefeito de Orlando, Buddy Dyer.
O FBI está investigando o caso. Por enquanto, há a suspeita inicial de atentado terrorista na boate.
*Zero Hora