O Egito acusou jornalistas do canal Al-Jazeera de fazer parte de um grupo terrorista, em particular por suas relações com a Irmandade Muçulmana, anunciou nesta terça-feira a promotoria.
"A promotoria acusou os suspeitos de pertencer a um grupo terrorista", assinala um comunicado oficial, sem detalhar se as acusações são contra os três jornalistas detidos, um deles o australiano Peter Greste.
O governo egípcio declarou a Irmandade Muçulmana uma organização terrorista na semana passada por causa de um atentado em que morreram 15 pessoas.
A polícia prendeu os três jornalistas no domingo e a promotoria indicou ter ordenado sua detenção provisória por duas semanas, para que possam ser interrogados.