27 de setembro
Duas cartas redigidas de próprio punho por Ana Paula Alminhana Maciel chegaram à família da ativista, em Porto Alegre, na última segunda-feira. No primeiro contato desde que foi detida, a bióloga gaúcha relata a rotina na penitenciária e se mostra confiante em um desfecho positivo. "Os guardas, carcereiros, enfermeiros são todos gentis e, enfim, temos que cumprir com rotinas de segurança e tal, mas no fundo eles sabem que não somos criminosos", escreve em um dos trechos.
Encaminhada pela Embaixada do Brasil em Moscou, a correspondência é de 27 de setembro e 2 de outubro. As páginas foram fotografadas e enviadas por e-mail.
- Imaginar que ela está presa, sendo livre da maneira como ela é, é massacrante - afirma a irmã, Telma.
Ana Paula estaria aguardando a chance de dar um telefonema para o Brasil. De acordo com Sergei Golubok, advogado do Greenpeace, os ativistas não conseguem ligar para os familiares porque a conversa deve transcorrer em um idioma que os funcionários do centro de detenção consigam compreender.
Leia as cartas escritas por Ana Paula para a família
2 de outubro