Após a assinatura do termo de cooperação com o Sistema S, que deve ocorrer na sexta-feira (31), os primeiros centros humanitários de acolhimento poderão começar a funcionar em duas semanas. A declaração foi do vice-governador do Rio Grande do Sul Gabriel Souza, no Gaúcha Mais desta quinta-feira (29). Vale destacar que o governo estadual desistiu das chamadas "cidades provisórias" e agora trabalha para erguer os agora denominados centros humanitários de acolhimento.
— Centro humanitário de acolhimento é o nome mais adequado, que diz melhor o que serão esses locais. Nós vamos assinar amanhã com a Fecomércio, o Sesc e o Senac o termo de cooperação, porque o Sistema S está financiando o projeto, contratando as estruturas — comentou o vice-governador.
Segundo o vice-governador, o local terá banheiros com toda estrutura, casas temporárias aos moradores, além de refeitório, cozinha e lavanderia compartilhados.
— Duas semanas para termos o primeiro centro humanitário de acolhimento inaugurado através das casas da ACNUR, que já estão no território brasileiro e que, com isso, a gente já consegue possibilitar a instalação delas e o inicio da operação — destacou.
Souza ainda comentou que muitas cidades irão precisar adaptar à própria demografia, pois moradores precisarão migrar entre comunidades, e até bairros devem trocar a localização. Alguns dos exemplos citados foram Muçum e Roca Sales, no Vale do Taquari, os quais terão a área central deslocada.
Outra ação citada durante a entrevista é a contratação de profissionais para desapropriar áreas já condenadas, além de auxiliar os municípios a elaborar novo plano diretor.
— Queremos coordenar essas ações com as secretarias das prefeituras, as secretarias do Estado e as universidades para darem um apoio na reconstrução dessas cidades — completou.