Dez cavalos já receberam microchips no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Santa Maria (HVUSM) e devem passar por uma avaliação, por um período de 40 dias, que vai analisar eles se adaptaram ao equipamento e se ele funciona, efetivamente. A partir disso, o projeto de microchipagem seguirá em 500 animais.
O projeto, que é uma parceria da prefeitura com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), visa identificar os animais que transitam pelo perímetro urbano. O objetivo é evitar furtos, perdas e acidentes envolvendo cavalos, além de cuidar da saúde dos animais, principalmente os que puxam carroças.
Os 10 primeiros animais a receberem os equipamentos são do Centro de Reabilitação equina, que foram resgatados das ruas. Eles passaram por uma resenha, foram identificados e, a partir daí, foi implantado no pescoço dos animais o microchip, que tem o tamanho de um grão de arroz.
No equipamento, há informação de cada animal como idade, local de origem, tipo de pelagem, marcas e outros dados. O aplicativo que lê os microchips é o C7Campeiro, desenvolvido pelo Colégio Politécnico da UFSM.
Depois de passada a fase de testes, começam os agendamentos para a chipagem dos demais cavalos da cidade. Os donos devem levar os animais para receberem os equipamentos. O limite é de 500 animais, pois foi o número de microchips comprados pelo poder público. O custo destes materiais foi de R$ 3,3 mil – quase cinco mil a menos que o estimado, de R$ 8 mil.