A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) deve fechar a semana com a liberação de R$ 8,5 milhões do Ministério da Educação (MEC). O montante é para ser empenhado. Ou seja, a universidade tem, com isso, autorização para contratar despesas imediatas e futuras do campus principal, em Santa Maria, e nos demais campi.
Deste valor, o MEC depositou, na última segunda-feira (11), R$ 6,5 milhões para demandas de custeio (manutenção da estrutura) tanto do campus principal quanto com os demais campi da instituição. Já os R$ 2 milhões restantes serão para a compra de equipamentos e realização de investimentos.
“É um dinheiro que está dentro do que, inicialmente, foi contingenciado pelo governo. É importante destacar que não se trata de dinheiro novo. Mas é claro que (essa verba) nos ajuda e nos dá sobrevida. Voltamos a respirar um pouco. Porém, seguimos no nosso propósito inicial, que é o de obter a liberação total dos recursos contingenciados”, avalia o reitor.
Nesta terça-feira (12), o reitor esteve na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre, para tratar da criação da Frente Gaúcha em Defesa das Universidades e Institutos Federais do Rio Grande do Sul.
"Trata-se de um movimento em defesa do Ensino Superior gratuito e com qualidade do país. Precisamos, sim, de engajamento e que a classe política - independentemente do partido - se some a esse propósito".
Na próxima sexta-feira (15), o reitor Paulo Burmann realizará uma audiência pública, às 10h30min, no prédio da reitoria (no campus de Camobi, em Santa Maria), para tratar do orçamento da instituição. E, ainda segundo o reitor, detalhar números sobre o delicado momento financeiro da Federal.
