A Polícia Civil concluiu o inquérito que apurava as agressões ao irmão de cinco anos da menina, de três, que morreu no dia 11 de julho em Santa Maria, por espancamento. Conforme a Delegada Luisa Souza, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, a mãe e o padrasto da criança foram indiciados, nesse segundo caso, por lesão corporal e maus tratos ao garoto:
“Ele foi vítima de maus tratos lesão corporal, praticados pela mãe e pelo padrasto. O exame de corpo de delito confirmou que a criança estava realmente lesionada, devido à diversas agressões sofridas em tempos distintos. Já vinha há tempos sofrendo agressões”
Esse segundo inquérito foi remetido à justiça na quarta-feira (02). O menino está e ficará sob os cuidados do pai biológico, com acompanhamento do Conselho Tutelar. Ainda conforme a Delegada, as penas que podem chegar até três anos de detenção, devem ser somadas às responsabilizações apontadas no primeiro inquérito, que apurou a morte da menina.
No dia 26 de julho, o Ministério Público denunciou a mãe e o padrasto da menina, por homicídio triplamente qualificado. As qualificadoras são motivo fútil, tendo em vista que a mãe relatou que a menina foi agredida porque não quis jantar, por meio cruel, levando em consideração que a criança morreu por causa das tantas agressões que sofreu e por impossibilidade de defesa da vítima.
De acordo com a Polícia, a mãe, o padrasto da menina e um vizinho chegaram com a criança já sem vida ao Pronto-Atendimento de Santa Maria na madrugada de 11 de julho. Os vizinhos relataram à polícia que a criança era vítima de maus tratos e frequentemente espancada pelo padrasto e pela mãe.