Nilton Souza Junior, 36 anos, proprietário de um comércio de cachorro-quente do Bairro Estreito, na região Continental de Florianópolis, é o principal suspeito da Polícia Civil de ter matado dois delegados da Polícia Federal (PF) na madrugada desta quarta-feira. O rapaz também foi baleado durante a confusão na casa noturna onde morreram os policiais e está internado sob custódia no Hospital Florianópolis. A casa onde ocorreu o crime era conhecida nos arredores como Porta Azul.
A Delegacia de Homicídios (DH) ainda faz buscas a outros dois homens que teriam auxiliado Nilton nos crimes. O comércio do empresário funciona em um veículo na Rua General Eurico Gaspar, no Estreito, nas proximidades da casa noturna onde ocorreu o desentendimento que gerou as mortes.
Segundo informações preliminares da polícia, Nilton e os dois amigos teriam se desentendido com os delegados, o que causou a troca de tiros. O confronto ocorreu no corredor de acesso à casa noturna. Na parede do local onde houve os disparos há várias marcas de tiros. Depois da confusão, o vendedor de cachorro-quente foi levado ao hospital em estado grave por um amigo não identificado.
O comércio de Nilton é bastante conhecido no Estreito. Na manhã desta quarta-feira, moradores das proximidades estavam surpresos com o ocorrido. Recentemente, o cachorro-quente dele foi notícia nacional por trazer opções doces. Além de trabalhar com o lanche, ele também tem um comércio de quindins.