A empatia, essa ideia tão simpática, pode ter um lado ruim? Em entrevista recente, o psicólogo canadense Paul Bloom fez uma dura crítica à empatia como bússola moral para escolhas e decisões. Suas afirmações parecem contradizer uma ideia cada vez mais frequente no senso comum, que impõe a necessidade de se colocar, a cada momento, no lugar do outro. Essa exortação à empatia, porém, não é nova: atualiza, à sua maneira, o clássico fundamento cristão de amar ao próximo como a si mesmo.
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