Das 32 guaritas na praia de Capão da Canoa, no Litoral Norte, apenas três estão funcionando com salva-vidas. Todas elas foram destruídas com uma grande ressaca ocorrida no fim de outubro.
A prefeitura do município contratou de forma emergencial uma empresa que prometeu até o fim de dezembro a construção de três guaritas por dia. No entanto, o prazo não foi cumprido, e as autoridades estão preocupadas com o grande movimento de banhistas durante o feriado de Ano-Novo. Foram gastos R$ 140 mil, e o Executivo acredita que até o Réveillon pelo menos mais cinco guaritas estejam prontas.
O comando dos Bombeiros informa que, apesar de algumas estruturas estarem quase concluídas, preferiu não colocar salva-vidas no local porque faltam detalhes que podem prejudicar o monitoramento. As guaritas em funcionamento estão em pontos estratégicos, onde é histórico o grande número de salvamentos.
Os Bombeiros pretendem concluir até o início do ano o levantamento da situação de todas as guaritas do Litoral Norte, mas destaca que os maiores problemas ocorrem em Capão da Canoa e em Torres — onde todas as estruturas já estão concluídas.