Recebi várias perguntas como a do título. Reserva financeira nada mais é do que ter um dinheiro guardado e de fácil acesso para ser sacado em emergências, como desemprego e problemas de saúde.
Uma dica é manter um padrão de vida inferior ao que o salário permite. Se a renda da família é R$ 4 mil, planeje-se para viver com R$ 3,5 mil. Considere que era isso que teria para viver e deu. São R$ 500 por mês que sobram. Esse dinheiro vai para a reserva financeira.
Forme um bom colchão que poderia, por exemplo, manter a família por um ano. Depois disso, comece a investir o dinheiro para concretizar uma viagem, trocar de casa ou outro sonho. E, é claro, para a aposentadoria.
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Mas eu queria viver melhor, podem dizer. A maioria de nós gostaria. Mas não contrate um novo pacote de televisão a cabo ou não comece a comer em um restaurante mais caro antes de aumentar o valor que entra na conta para o mês. Antes de melhorar o padrão de vida, ache um jeito de aumentar a renda. Isso é hábito. É educação financeira.
Falando em aposentadoria...
Você já deve ter ouvido falar que a Previdência Social vai de mal a pior. Ou se aposentar ficará mais difícil ou o modelo do INSS ficará insustentável.Não depender da previdência pública é uma decisão muito – mas muito! – saudável para uma velhice tranquila. Vamos começar a juntar para isso?
Veja uma simulação do presidente da Associação Brasileira de Educação Financeira, Reinaldo Domingos:
- A pessoa tem um salário de R$ 4 mil.
- Terá uma aposentadoria pública de R$ 2 mil.
- Se a aposentadoria complementar lhe pagar apenas R$ 2 mil por mês, um dia, o dinheiro vai acabar.
- Mas, se os investimentos renderem R$ 4 mil, você saca metade e deixa a outra metade rendendo.
- Assim, o dinheiro volta a gerar rentabilidade e se preserva. Não é corroído pela inflação.