A recuperação da RS-122, entre Antônio Prado e Campestre da Serra, está 75% das obras previstas executadas. Os trabalhos começaram em agosto do ano passado.
Dos 43 quilômetros que dividem as duas cidades, 20 receberam a segunda camada asfáltica. A primeira camada já foi aplicada em todo o trecho. Conforme o superintendente regional do Daer em Bento Gonçalves, Ernesto Eichler, caso o clima colabore, é possível terminar a pavimentação em dois meses. Em seguida, começam os trabalhos de sinalização. A previsão do Daer é que tudo esteja concluído até setembro.
As obras fazem parte do Crema/Serra, que tem 65% do projeto cumprido. Dos 195 quilômetros previstos no pacote, 127 receberam obras. Além da RS-122, a recuperação está em andamento na BR-470, em 54 quilômetros entre Bento Gonçalves e Nova Prata. Até agora, as equipes já atuaram em seis quilômetros e se concentram atualmente no km 201, em Bento.
A RS-324, também foi recuperada pelo programa entre Nova Prata e Casca. Atualmente, segundo Eichler, a empresa responsável trabalha na sinalização do trecho de 43 quilômetros. A única rodovia incluída no pacote que já teve as obras concluídas foi a RS-453 (Rota do Sol). Os 53 quilômetros entre Caxias do Sul e Lageado Grande receberam novo pavimento e nova sinalização.
O Crema/Serra é executado com financiamento do Banco Mundial. Em 2015, o Daer destinou R$ 50,3 milhões ao programa. A meta é encerrar 2016 com R$ 80 milhões aplicados.
Os contratos foram assinados em 2013 com previsão de dois anos de obras e três de manutenção. As obras, no entanto, demoraram para começar em alguns lotes devido a imprevistos e até falta de repasses em alguns momentos. No caso da BR-470, por exemplo, a primeira vencedora da licitação desistiu do contrato. A federalização da rodovia também ajudou a atrasar o início porque obrigou a assinatura de um convênio entre Daer e Dnit.
Gaúcha
Recuperação da RS-122, na Serra, tem 75% das obras executadas
Trecho integra o Crema/Serra, assinado em 2013 e com 65% do projeto cumprido
André Fiedler
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