As centrais sindicais do Estado prometem fazer barulho em frente a sede de entidades patronais para impedir que o Congresso aprove mudanças no regime previdenciário. Essa foi uma das medidas propostas durante reunião realizada na manhã desta quinta-feira com os líderes de Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB). Uma greve geral também está nos planos.
Na terça-feira, em São Paulo, as centrais formalizaram um documento contra as propostas apresentadas pelo governo até agora.
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– O objetivo é mobilizar os trabalhadores para impedir que qualquer nova regra seja aprovada a toque de caixa no Legislativo. Escolhemos as centrais patronais porque acreditamos que eles sejam os maiores incentivadores dessas mudanças nocivas – afirma Paulo Roberto Barck, presidente da UGT no Rio Grande do Sul.
A ideia, conta Barck, é realizar uma série de protestos em todas as capitais do país para desencorajar o Planalto a enviar um projeto que prejudique os trabalhadores. Uma evento maior, ainda sem local determinado, que deve reunir cerca de 500 representantes de sindicatos e federações, está marcado para o dia 8 de agosto, quando será definido o cronograma de atividades no Rio Grande do Sul.
A expectativa é que as manifestações fiquem restritas a Porto Alegre em um primeiro momento, mas não estão descartados protestos no interior do Estado.
Durante esta semana, a Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar realiza uma caravana em defesa da manutenção das regras da previdência social rural nas regiões norte e noroeste do Estado. Depois de passar pelos municípios de Três Passos e Erechim, os manifestantes protestaram pelas ruas de Sarandi nesta quinta-feira. Na sexta-feira, a passeata será em Passo Fundo.
