
Em assembleia geral no início da tarde desta quinta-feira, na Casa do Gaúcho, em Porto Alegre, o Cpers/Sindicato decide os rumos de sua greve. Iniciada em 16 de maio, a paralisação que dura 53 dias é a mais longa dos últimos 25 anos.
A assembleia é a instância máxima da categoria e tem, entre suas atribuições, começar e terminar uma greve. Em 24 de junho, a reunião no ginásio Gigantinho optou pela continuidade por 730 votos a 691.
Um dos motivos da paralisação é o fato de os trabalhadores não vislumbrarem reposição salarial e pagamento do piso nacional do magistério – o governo afirma que os cofres do Estado não comportam um reajuste à categoria.