Durante todo o final de semana, 40 enxadristas de vários estados brasileiros se enfrentaram em Porto Alegre. Foi a Etapa Regional Sul de uma competição na qual cada participante tem o seu tabuleiro, cujas casas pretas são levemente em relevo, as peças do jogo têm um pino para serem encaixadas nas casas, e as jogadas são gravadas em áudio ou braile.
Trata-se da segunda etapa da Copa Brasil de Xadrez para Deficientes Visuais, promovida pela Federação Brasileira de Xadrez para Deficientes Visuais (FBXDV), e trazida pela primeira vez para Porto Alegre pela Associação de Cegos do Rio Grande do Sul (Acergs). Os jogos ocorreram no Grêmio Sargento Expedicionário Geraldo Santana.
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Para o funcionário público Adroildo José Martins, 50 anos, 33 deles como praticante do jogo, o xadrez foi um meio de inserção social. Atualmente, ele tem 2% de visão, enxerga vultos, por conta de uma doença chamada retinose pigmentar (causa a perda gradual da visão por conta da degeneração da retina, região do fundo do olho que é responsável pela captura de imagens).
Competição
Porto Alegre recebe etapa da Copa Brasil de Xadrez para Deficientes Visuais
Em três dias, 40 enxadristas de vários estados brasileiros disputaram a segunda etapa da competição, que terá semifinal em Brasília
Roberta Schuler
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