Ladrão perde pontas de dedos e leva a polícia até quadrilha que roubava cofres de bancos

Uma operação da Delegacia de Roubos, do Deic, desencadeada na manhã desta segunda, contra assaltantes de bancos especializados em levar os cofres das agências teve início de maneira inusitada. Com um incidente durante um dos roubos, em novembro do ano passado, em Parobé, no Vale do Paranhana. Provavelmente tentando carregar o cofre de uma agência bancária, Diego Josué Schein, 33 anos, teve as pontas de dois dedos da mão direita decepados. Ainda assim fugiu, deixando as pontas dos dedos, dentro das luvas que usava no roubo, para trás.

– O material foi recolhido e levado à perícia. Chegamos às digitais dele e aí a identificação ficou facilitada – conta o delegado João Paulo Abreu.

Leia mais:
Oito PMs são denunciados por ataques a caixas eletrônicos no Vale do Paranhana

Diego foi preso durante a manhã desta segunda em Sapiranga. A estimativa da polícia é de que o grupo tenha assaltado pelo menos cinco agências bancárias nos últimos meses nos mesmos moldes.

– Eles quebram os vidros da agência e acessam o cofre. Ao invés de rompê-lo ali mesmo, o carregam em uma van para algum lugar que ainda estamos apurando – explica o delegado.

Em janeiro deste ano, parte da quadrilha já havia sido presa em uma ação que apontou ajuda de policiais militares ao bando. No sábado, os agentes da Delegacia de Roubos já haviam cumprido mandado de prisão contra o catarinense Vilmar Anderson Lúis Baptista, 33 anos, atualmente preso na Penitenciária Estadual do Jacuí, em Charqueadas. Na mesma ocasião, a companheira dele, Beatriz da Costa Paulo Vieira, 21 anos, também foi presa. Segundo a investigação, ela contribuía com a quadrilha.

Outro preso na chamada Operação Amputate foi Fabrício de Oliveira Nasr, 33 anos, que cumpre pena em regime semiaberto em Taquara.

Leia mais notícias do dia