Mais de um ano depois de ser lançado por alunos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), o aplicativo Sangue Social, que mapeia a falta de sangue em hemocentros, deve finalmente começar a funcionar. O Hemocentro Regional de Santa Maria, apoiador do projeto desde a criação, será o primeiro a participar da rede. A ferramenta deve estar em funcionamento entre esta e a próxima semana, e deve incluir também o recurso de doação de medula óssea.
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A ideia do aplicativo, que funciona na rede social Facebook, é contribuir para a solução do problema da falta de sangue no país. Funciona da seguinte maneira: depois que faz a doação de bolsas de sangue, o hemocentro informa quais tipos sanguíneos estão em baixa e quantos doadores são necessários. O alerta é emitido no feed de notícias. Os usuários cadastrados que residem na região do hemocentro e que possuem o tipo sanguíneo em falta recebem um aviso no seu perfil, com informações de como doar.
O aplicativo foi lançado no dia 28 de março de 2015, por alunos da UFSM. De acordo com uma das idealizadoras, Rossana Moreira, como era um trabalho acadêmico, o projeto procurou parceiros desde então. Como foram recebidas solicitações de hemocentros de outros pontos do Estado, a equipe decidiu reativar a ideia. Neste período, foram feitos cadastramentos e aprimoradas funções de programação. Hoje, mesmo sem funcionar, são cerca de 200 usuários cadastrados.
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Quem quiser se cadastrar pode procurar a página no Facebook, que se chama Sangue Social. A empresa que levou o projeto adiante foi a DG5 Comunicação. As empresas que quiserem ser parceiras podem entrar em contato com a agência pelo telefone (55) 3222.6217.