O secretário estadual de Saúde, João Gabbardo, garantiu, em reunião nesta terça-feira, que a gestão do hospital regional será definida antes do fim das obras, previsto para o mês que vem. O encontro ocorreu na sede da secretaria e contou com a presença de deputados estaduais, entre eles, o Bombeiro Binchini (PPL), Jorge Pozzobom (PSDB) e Valdeci Oliveira (PT) e de prefeitos da Região Central.
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A novela sobre quem vai administrar o complexo hospitalar se arrasta desde o início do ano passado. A maioria dos presentes afirmou que apoia a ideia de que a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) seja a responsável pela gestão do regional. Muitos criticaram a demora para a definição.
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A diretora da Assessoria Técnica e de Planejamento da Secretaria Estadual da Saúde, Aglaé Silva, defendeu-se dizendo que a decisão é técnica e que é preciso ouvir propostas apresentadas por diferentes hospitais.
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Até mesmo Gabbardo disse que é a favor de que a Ebsehr assuma os serviços, mas ressaltou que é preciso que a empresa garanta a contratação dos funcionários. Outro problema que deve ser enfrentado logo a frente é a compra de equipamentos. O Estado diz que não tem dinheiro para tudo. Amanhã, Gabbardo deve se reunir com o presidente da Ebsehr para novas tratativas.
Também durante o encontro, foi discutida a situação do Hospital Municipal de São Pedro do Sul, que corre risco de fechar as portas ainda neste semestre por conta de problemas financeiros. Além da falta de verba, a instituição precisa regularizar alvarás. O prefeito da cidade, Marcos Senger, defente que a instituição pode servir de retaguarda para o Husm e pediu mais recursos ao Estado. Como resposta, ouviu de Gabbardo que, primeiro, precisa regularizar a documentação.