Subiu para 196 o número de famílias que tiveram que deixar suas casas por conta da chuva na Região Central. A maior parte dos casos foi em comunidades próximas de rios, que encheram ao ponto de transbordar e a água invadiu residências. Os casos mais graves são em Jaguari e em Santa Maria.
Em Jaguari, pelo menos 70 famílias dos bairros Sagrado Coração de Jesus, Mauá e Núcleo Habitacional tiveram que sair de casa por causa da cheia do Rio Jaguari, que está quase 11 metros acima do nível normal. As famílias foram para as casas de amigos e parentes e a Defesa Civil monitora pontos críticos.
Em Santa Maria são 65 famílias da região do Passo do Verde que foram retiradas de casa por causa da cheia do Rio Vacacaí. Elas foram abrigadas nas residências de amigos e parentes. A Defesa Civil monitora o local na manhã desta sexta-feira (25).
Em São Sepé, 25 famílias que residem nos bairros São Cristóvão e Cristo Rei estão desalojadas. O Rio São Sepé está oito metros acima do normal. Cerca de 800 m² de lona já foram distribuídos à população. Pontes de madeira que ligam o perímetro urbano às localidades de Passo do Garrucho e Passo do Freire cederam. Outras 28 estão embaixo d’água.
Em Rosário do Sul, o Rio Santa Maria está 8,5 metros acima do nível normal e a chuva tirou de casa 23 famílias. Elas estão abrigadas em residências de amigos e parentes. A população do Distrito de Campo Seco está ilhada. O transporte é feito de barco. Há dificuldade de acesso aos bairros Areias Brancas e Vila Nova.
Em São Gabriel, 20 famílias que vivem nos bairros Mato Grosso e Beira Rio tiveram que deixar suas casas por causa da cheia do Rio Vacacaí. Elas foram levadas para as residências de amigos e familiares. A Defesa Civil determinou o ginásio da Escola Ginásio São Gabriel como ponto de acolhimento.
Em Agudo, duas famílias foram retiradas de casa por conta da alta do Rio Jacuí.
Em Restinga Seca, o Rio Vacacaí está quatro metros acima do nível normal, o que alagou as residências próximas do Balneário Passo das Tunas, que fica distante cerca de 12 km do perímetro urbano. Ninguém precisou sair de casa, mas a prefeitura está em alerta e monitora o rio.
Em Caçapava do Sul, as pontes de madeira da região de Seival e Rincão de Lourdes cederam. A cabeceira que faz ligação à região de Salso foi destruída e a Passarela do Pessegueiro está debaixo d’água, bem como a travessia que liga o perímetro urbano à região do Lanceiro. Houve deslizamento de terra na estrada de Picada Grande. A prefeitura criou uma equipe especial para dar conta dos estragos.