Quem pagar o IPVA 2016 antecipado receberá desconto estimado em mais de 30%. O índice ainda não está fechado, mas a expectativa de avanço da inflação anual em cerca de 10% e o consequente impacto na Unidade Padrão Fiscal gaúcha (UPF) explicam a ampliação do benefício.
Além disso, há abatimentos para bons motoristas e para participantes do Programa Nota Fiscal Gaúcha. Os dados oficiais serão divulgados pela Secretaria Estadual da Fazenda nas próximas semanas.
O desconto máximo será válido para quem quitar o tributo até o dia 4 de janeiro, primeiro dia útil de 2016. Quem deixar para depois, deve ficar atento. As regras para pagamento foram modificadas nesse ano.
Pagamento antecipado
- Pagamento antecipado: deve ser realizado até o dia 4 de janeiro. O desconto máximo (estimado em mais de 30%) valerá na seguinte situação:
- Isenção do reajuste da UPF: cerca de 10% (índice ainda em aberto)
- Antecipação: 3%
- Bom Motorista sem multa nos últimos três anos: 15%
- Participante da Nota Fiscal Gaúcha: 5%
O que muda no IPVA 2016?
- Vencimento: o final da placa não determina mais o mês de vencimento do IPVA. Todos os motoristas terão somente até abril para fazer o pagamento (antes o prazo final era em julho, dependendo da placa). Os contribuintes serão informados posteriormente sobre a data-limite.
- Bom Motorista: o desconto ganha mais uma faixa. Agora, para receber benefício de 15%, é preciso estar sem multas nos últimos três anos; quem não foi autuado nos últimos dois anos, ganha 10%; um ano sem multas é igual a 5%.
- Nota Fiscal Gaúcha: o participante do programa que somar 100 notas fiscais ou mais no último ano (com identificação CPF na nota), ganha 5% de desconto; entre 41 e 99 cupons: 3%; e entre 1 e 40: 1%.
- Parcelamento: o IPVA 2016 pode ser pago à vista em janeiro (desconto de 3%); fevereiro (2%) ou março (1%). Também pode ser parcelado em três vezes, com o vencimento em cada um dos meses citados.
Arrecadação
Até outubro de 2015, o Piratini arrecadou R$ 2,363 bilhões. A estimativa é que o montante chegue a R$ 2,409 bi até o final do ano. Para 2016, a expectativa é que a entrada do tributo nos cofres do Estado se amplie em 10%.