Vários países prestaram homenagens às vítimas:
O arquiteto Gabriel Sepe, de 29 anos, de São Carlos (SP), foi um dos dois brasileiros baleados durante os atentados terroristas em Paris, na noite desta sexta-feira. Ele estava no restaurante Le Petit Camboge, nas proximidades do canal Saint-Martin, jantando com amigos, quando foi atingido por três tiros nas costas. Segundo a família, o arquiteto passou por cirurgia e seu estado de saúde é estável. As informações são do G1.
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- Ele teve uma hemorragia intensa e precisou fazer uma transfusão de sangue. Agora ele está em observação. A última notícia que eu tive agora de manhã é de que ele está estável. A gente acredita, tem muita fé que ele vai passar por isso que ele vai voltar para cá. Temos que rezar muito, pedir muito para ele se recuperar e vir embora o quanto antes para cá - afirmou a tia do rapaz, Liege Sepe, à EPTV, afiliada da TV Globo.
Conforme Liege, o arquiteto embarcou no último domingo, dia 8, e foi neste dia que a família fez o último contato pela internet. Ele faria a apresentação de um trabalho e ficaria na capital francesa até o fim do mês. De acordo com a tia, a família viaja ainda neste sábado para a França.
Outra brasileira ferida durante os atentados foi a psicóloga Camila Issa, de 29 anos, amiga de Gabriel. Ela foi atingida por tiros e está fora de perigo, informaram ao G1 amigos da família.
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Atentados em Paris
Mais de cem pessoas morreram na noite desta sexta-feira, em Paris, na França, após uma série de ataques terroristas em diversos locais da capital francesa. Tiroteios e explosões ocorreram de maneira coordenada em pelo menos seis lugares, segundo o jornal Le Monde, que cita uma fonte judicial: no Boulevard Voltaire, em frente ao bar La Belle, Bataclan, na Rua de la Fontaine, no bar Carillon e no Stade de France. Pelo menos cinco terroristas foram "neutralizados" à noite. A informação foi anunciada por François Molins, procurador de Paris.
Logo após os ataques, o Itamaraty confirmou dois brasileiros entre os feridos nos atentados. Parisienses descrevem como "estado de guerra" a situação da capital francesa no momento, alertando para um possível crescimento da onda xenófoba, ultranacionalista e de extrema direita no país, que está a três semanas das eleições regionais.
O presidente francês, François Hollande, decretou estado de emergência e fechou as fronteiras do país. Moradores são aconselhados a não deixarem suas casas. Todos os locais públicos, como escolas, museus e bibliotecas, permanecerão fechados neste sábado em Paris. O presidente pediu confiança à população francesa e garantiu que as autoridades do país devem ser "duras e serenas" para "vencer os terroristas".
O presidente norte-americano Barack Obama também se pronunciou após os ataques, garantindo apoio à França e descrevendo as ações como "ataques contra a humanidade". Pelo Twitter, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff,se disse "consternada pela barbárie terrorista" e expressou seu "repúdio à violência" e "solidariedade ao povo francês".