O Tribunal do Júri julgou e condenou, ontem, Ênio Bueno da Silva, 52 anos, por ter matado o próprio tio, Erli da Silva Lopes, 53 anos, no dia 24 de dezembro de 2009. Ênio foi considerado culpado de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil, já que teria matado o tio por ele se negar a pagar uma suposta dívida e também por ter praticado o crime com recurso que dificultou a defesa da vítima. O réu foi sentenciado a 14 anos de prisão em regime inicialmente fechado. No entanto, ele poderá recorrer da decisão em liberdade.
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O crime aconteceu no dia 24 de dezembro de 2009, por volta das 21h30min, após um churrasco em uma construção onde a vítima trabalhava como pedreiro e posava, já que era vigia. Após todos irem embora, o sobrinho teria cobrado uma dívida de R$ 300 do tio, que se negou a pagar. Depois da negativa, Erli levou pelo menos oito facadas de Ênio, no pescoço, na mão e no tórax. Ênio fugiu e levou R$ 300 que estavam na carteira do tio. O crime foi descoberto somente às 11h do dia seguinte.
A polícia chegou até Ênio após encontrar um fio de cabelo seu na cena do crime. Depois de uma perícia, ficou comprovado que o cabelo era seu e, então, em depoimento, o suspeito confessou o assassinato.