Contrária à atuação da Força Nacional de Segurança no policiamento ostensivo - medida requisitada pelo prefeito de Porto Alegre -, a Brigada Militar abriu caminho para que o efetivo externo seja usado nos presídios gaúchos que ainda contam com integrantes da corporação.
Na tarde desta segunda-feira, o assunto é pauta de uma reunião entre o governador José Ivo Sartori, o secretário estadual de Segurança Pública, Wantuir Jacini, o prefeito José Fortunati e o comando da Brigada Militar, na sede do Ministério Público.
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Força Nacional teria ação limitada
Segundo o comandante geral da BM, coronel Alfeu Freitas, a possibilidade de usar a Força Nacional dos presídios é viável, mas precisa ser discutida com a Susepe:
- É uma hipótese. É uma das missões da Força Nacional. É uma questão de discutir. Presídios não é missão da Brigada Militar e sim da Susepe, por mais que a Brigada esteja em dois presídios, o Central e a PEJ.
Com a retirada dos policiais militares das duas cadeias, o efetivo poderia ser incorporado ao total da Brigada Militar e distribuído no Estado. A corporação está há 20 anos atuando nas cadeias gaúchas. No pedido original, ideia era manter os brigadianos no controle dos presos por apenas seis meses.
* Rádio Gaúcha e Zero Hora