O quarto dia de greve do funcionalismo estadual começou com batalhões fechados e queima de pneus e pichações em uma agência bancária de Santa Vitória do Palmar, no extremo sul do Estado.
Piratini tenta "pedalar" parcelas da dívida com o governo federal
Em Porto Alegre, piquetes bloqueiam o 9º Batalhão de Polícia Militar (9ºBPM), responsável pelo policiamento no Centro, e o Batalhão de Operações Especiais (BOE). No Interior, também há registro de protestos nos portões de prédios da Brigada. Há casos, por exemplo, em Parobé, Nova Hartz, Dois Irmãos e Esteio.
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Ainda na manhã desta quinta-feira, o clima deve esquentar também na Assembleia Legislativa, onde um encontro vai discutir o projeto de lei complementar 206, proposto pelo governo Sartori, que estabelece normas de responsabilidade da gestão fiscal e limita gastos como o reajuste do funcionalismo.
Às 14h, o Movimento Unificado, que reúne 44 categorias, deve apoiar um ato público promovido pelo Cpers em frente ao Palácio Piratini. A partir das 17h, os servidores participam de uma reunião que vai discutir o projeto dos três senadores gaúchos que revisa a dívida do RS com a União.
Ao longo do dia, as categorias também devem anunciar se estenderão a paralisação ou se retomarão os serviços na sexta-feira. A tendência é que a greve dure mais um dia.
*Zero Hora