Uma parceria entre Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), Ministério Público (MP) e outros órgãos estaduais criou o Grupo de Enfrentamento Integrado à Violência focado em identificar vítimas de abuso sexual.
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Os profissionais, que passaram por capacitação, querem apontar os casos que chegam ao hospital e ajudar no tratamento e encaminhamento aos órgãos responsáveis.
Um dos casos que esse grupo atuou foi no do jovem de 19 anos com problemas mentais, que morreu na última segunda-feira, com suspeita de ter sido vítima de estupro crônico.
- Temos que ser capazes de perceber não só por sintomas físicos, mas também mudanças comportamentais. Mais do que isso, as denúncias ou suspeitas de violência sexual além de serem acolhidas e atendidas no serviço de saúde devem ser encaminhadas para realizar o boletim de ocorrência e, se necessário, fazer a coleta de material biológico e enviar ao Posto Médico Legal - explica a enfermeira Verginia Rossato, chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar do Husm.
Dados do Husm dão conta que, a cada ano, cerca de 30 pessoas procuram o Husm e relatam casos de abuso. O número de vítimas, conforme a assessoria do hospital, é muito maior. Por isso, em parceria com a Promotoria de Infância e Juventude, o Husm criou uma equipe multidisciplinar de referência que atua 24 horas.
O mais importante, nesses casos, é a denúncia. A orientação é que as pessoas informem os casos ao Disque-Denúncia, pelo número 100.
Saúde
Husm cria grupo de trabalho para identificar vítimas de violência sexual
Orientação é que as pessoas informem os casos ao Disque-Denúncia, pelo número 100
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