O setor público grego trabalhava pela metade nesta quarta-feira em razão da greve de 24 horas convocada pelo sindicato Adedy, que se opõe às novas medidas de austeridade no âmbito do acordo assinado segunda-feira com os credores do país, que será votado esta noite pelo parlamento.
Esta é a primeira greve convocada desde a eleição do partido Syriza, em janeiro passado.
Os transportes públicos sofriam perturbações no início da manhã, com pausas no metrô, causando engarrafamentos nas ruas da capital.
A rede ferroviária não irá funcionar por 24 horas, dificultando o acesso a Atenas do aeroporto internacional, enquanto os hospitais realizam apenas os serviços mínimos e emergenciais.
A greve também afeta os serviços municipais, após o sindicato dos trabalhadores municipais aderir ao movimento nacional.
Centenas de pessoas, segundo a polícia, reuniram-se na parte da manhã no centro de Atenas. À noite, está prevista uma segunda manifestação em frente ao parlamento, juntamente com partidos que fazem oposição ao acordo.