Dois soldados da Missão das Nações Unidas na República Democrática do Congo (Monusco) morreram na terça-feira e outros 13 ficaram feridos em uma emboscada armada no território de Beni, no leste do país, anunciou o chefe da Monusco, Martin Kobler.
Na véspera, em outro ataque contra a presença da ONU na área, helicópteros da Monusco foram alvejados por um grupo de homens armados não identificados.
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Em uma das aeronaves, estava o comandante das tropas da ONU no Congo, o general gaúcho Carlos Alberto dos Santos Cruz, que não se feriu após aterrissagem de emergência.
- Isso de grupo rebelde atirar em helicóptero acontece de vez em quando. Não é raro. Dessa vez, eles tiveram sorte e acertaram no tanque de combustível da aeronave - disse o comandante, em entrevista por e-mail à Zero Hora.
Quando o fato ocorreu, Cruz e mais quatro militares, além da tripulação, estavam tentando localizar um grupo armado, do qual tinham informações, em uma área montanhosa e coberta de vegetação bastante densa.
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- O Congo é um país muito grande. Os problemas criados pelos grupos rebeldes estão mais ao Leste, e a área de operação é extensa. Como existem poucas estradas em condições que não são boas, o movimento operacional é basicamente com helicópteros e aviões - explicou.
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