Renato Duque, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, indicado para o cargo pelo PT, foi preso porque teria movimentado em torno de 20 milhões (cerca de R$ 68 milhões) em contas da Suíça - mesmo após ter sido preso e solto, em dezembro.
O dinheiro teria sido transferido para agências bancárias situadas em Mônaco.
Com isso, teria rompido parte do acordo feito com a Justiça Federal, que proibia sair do país e mexer em eventuais recursos depositados no Exterior (algo que ele sempre negou).
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Duque será denunciado hoje à Justiça pelo MPF por, supostamente, ter desviado recursos da Petrobras para benefício de parlamentares, a maioria ligada ao Partido dos Trabalhadores. Ele teria firmado falsos contratos de serviços da estatal com empresas como Rockstar, Legend e Power, cujos donos foram presos hoje, temporariamente.
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O MPF deve deixar para uma outra fase da Lava-Jato a denúncia criminal contra João Vaccari Neto, tesoureiro do PT. Ele teria recebido recursos desviados por Duque da Petrobras, segundo o delator Pedro Barusco - ex-gerente da estatal, que atuou na gestão de Duque e se transformou em colaborador premiado da Justiça.
* Zero Hora