A Lufthansa cancelou os festejos que marcariam os 60 anos de retomada das atividades da empresa. Em vez disso, a companhia aérea alemã informou que organiza uma missa na Catedral de Colônia em homenagens às vítimas da queda do Airbus A320 da Germanwings, do grupo Lufthansa, ocorrido em 24 de março nos alpes franceses. A cerimônia religiosa, no dia 17 de abril, será transmitida para os funcionários do grupo e deve ter a presença da primeira-ministra alemã, Angela Merkel.
Em nota publicada em seu site, a companhia aérea informa que "em respeito às vítimas do acidente com o voo 4U9525, a Lufthansa vai cancelar as celebrações pelo 60º aniversário, planejado para 15 de abril", indicou a companhia aérea em um breve comunicado. A fundação da empresa foi em 6 de janeiro de 1926, mas o reinício das atividades depois da II Guerra Mundial ocorreu em 1º de abril de 1955.
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A queda do A320, que resultou na morte dos 150 ocupantes do avião, ocorreu, segundo as primeiras investigações, porque o copiloto Andreas Lubitz, 28 anos, se trancou na cabine de comando, aproveitando que o comandante havia saído, e programou o piloto automático para o avião despencar rumo ao solo. Depois da tragédia, o presidente da companhia aérea, Carsten Spohr, disse que se tratava "do dia mais duro da história para a Lufthansa".
Com 118 mil funcionários, o grupo Lufthansa, no segmento de transporte de passageiros, inclui também as empresas Swiss, Austrian, Brussels Airlines (Bélgica) e a SunExpress (empresa turco-alemão de voos charter), somando um frota de 615 aviões.
Zero Hora