Se você já torceu o nariz para o valor da sua conta de luz de janeiro, quando passou a valer o reajuste de 22% da CEEE e a nova regra das bandeiras tarifárias, é provável que você se aborreça ainda mais quando receber as contas a partir de março.
Em meio ao cenário nacional de falta de chuvas e reservatório menores, o governo federal deve aplicar uma revisão tarifária extraordinária, que será aplicada a partir de março às distribuidoras de energia elétrica, que pode chegar a 26% para as regiões Sul.
Esse índice é composto pelo valor das cotas da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) (em torno de 19,97%) e o impacto do aumento das tarifas da usina de Itaipu (6%). Além deste reajuste, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou proposta que aumenta em até 83% os valores da bandeira tarifária - cobrada desde 1º de janeiro.
Com isso, os preços para a bandeira amarela passarão dos atuais R$1,50 por 100 quilowatts-hora (kWh) para R$ 2,50 - aumento de 67%. No caso da bandeira vermelha, a tarifa passará de R$ 3 para R$ 5,50: aumento de 87%.
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