As placas enferrujadas presas às árvores na entrada do complexo que compreende o antigo Instituto Penal de Viamão avisam: "Área de segurança. Proibida a passagem." O alerta chega a ser uma ironia, tendo em vista o cenário com o qual se depara qualquer pessoa que resolve ignorar o aviso. Nenhuma cerca, grade, portão ou divisa impedem a passagem de quem quer que seja. Não há guardas ou vigias. E a situação dos três pavilhões, que até 2013, quando o IPV foi desativado, compunham o maior albergue do Estado, é de completo abandono. É o que o Diário Gaúcho constatou na quarta-feira, 21, quando esteve no local, situado em uma área contígua a uma escola estadual, na Avenida Senador Salgado Filho, às margens da RS-040, na parada 36 de Viamão. A reportagem confirmou as denúncias recebidas via whatsapp a respeito da rotina de insegurança e de depredação do patrimônico público. E contatou diversos órgãos públicos que, no entanto, não souberam responder à pergunta: afinal, de quem é a responsabilidade?
Patrimônio público
Prédio onde funcionava o Instituto Penal de Viamão é o retrato do descaso
Desativado em 2013, local está sendo depredado e há relatos de insegurança nos arredores
Cristiane Bazilio
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