Os bombeiros seguem trabalhando no local onde ocorreu o acidente com o candidato à presidência da república, Eduardo Campos, nesta quarta-feira (13). O fato vitimou Campos e outras seis pessoas. Partes dos corpos das sete vítimas já foram recolhidas do local do acidente pelo Corpo de Bombeiros. A Identificação deverá ser feita por exames de DNA e de arcada dentária, segundo o Comandante do Corpo de Bombeiros de Santos, Roberto Lago.
Os restos mortais estão sendo levados para o Instituto Médico Legal de São Paulo. Os bombeiros fazem agora a remoção das peças maiores do avião para verificar se há mais restos mortais. Ainda não há informação sobre a caixa preta.
Morte de Campos
O candidato à presidência da República Eduardo Campos, 49 anos, morreu em acidente aéreo na manhã desta quarta-feira (13), em Santos, no litoral de São Paulo. O jato particular onde o político estava caiu sobre uma área residencial e atingiu três casas. Outras seis pessoas morreram na tragédia.
De acordo com a Aeronáutica, a aeronave era um Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, que havia decolado do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao Aeroporto de Guarujá (SP). Quando se preparava para pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com o jato.
Nascido em Recife, em 10 de agosto de 1965, Eduardo Henrique Accioly Campos era economista. Em sua trajetória, foi secretário estadual, deputado federal, ministro da Ciência e Tecnologia e governador de Pernambuco por dois mandatos. Em abril deste ano, renunciou ao cargo para concorrer à Presidência, um ano após o seu partido, o PSB, romper com o governo Dilma.
Eduardo Campos era candidato pela coligação Unidos Pelo Brasil, que congregava seis partidos, tendo como vice a ex-senadora Marina Silva. Nas pesquisas, aparecia em terceiro lugar na disputa pelo Palácio do Planalto.
Campos era casado com a economista e auditora do Tribunal de Contas do Estado Renata Campos, com quem teve cinco filhos.