O avião de uma companhia aérea malaia que voava de Amsterdã a Kuala Lumpur caiu no leste da Ucrânia, onde rebeldes pró-russos enfrentam as forças governamentais, dizem agências de notícias russas e ucranianas, citando fontes da aviação e da segurança.
Autoridades americanas acreditam que avião foi derrubado por míssil
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O avião com 298 pessoas a bordo, um Boeing, caiu na região de Donetsk, depois de desaparecer dos radares. Um grande número de corpos de passageiros mortos na queda de um avião da Malaysian Airlines se encontra espalhado na zona de impacto no leste da Ucrânia, informaram jornalistas da AFP.
Veja como foi a cobertura em tempo real:
Presidente ucraniano não descarta que avião tenha sido "abatido"
A Malaysia Airlines confirma que perdeu contato com um de seus aviões no leste da Ucrânia. O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, declarou "que não exclui" a possibilidade de o avião malaio ter "sido abatido":
- Este é o terceiro caso trágico nos últimos dias, após os aviões An-26 e Su-25 das forças armadas ucranianas serem derrubados a partir do território da Rússia - declarou Poroshenko, citado em um comunicado da presidência.
- Nós não excluímos a possibilidade de que este avião possa ter sido abatido e ressaltamos que as forças armadas ucranianas não efetuaram disparos que possam ter atingido alvos no ar" - acrescentou, antes de apresentar suas condolências às famílias das vítimas.
Em março, o voo MH370, também da Malaysia Airlines, desapareceu enquanto ia de Kuala Lumpur a Pequim, com 239 passageiro a bordo. Até hoje, o assunto segue sendo um mistério.
Vídeo
O EuroMaidan, site ligado aos manifestantes de Kiev que derrubaram o governo Viktor Yanukovitch, publicou nesta quinta-feira um vídeo com imagens que seriam do avião em chamas. O registro foi reproduzido por diversos órgãos da imprensa internacional.
Veja a rota da aeronave, local da queda e as possíveis causas do acidente:
Donetsk é uma cidade no leste da Ucrânia, capital de uma região com o mesmo nome. O município tem cerca de 1,5 milhão de habitantes e um dos mais importantes do país. A região, que é predominantemente pró-Rússia, protagoniza diversos ataques e é dominada há mais de dois meses por rebeldes separatistas - o conflito teve início em novembro passado, mas estourou em fevereiro deste ano.