A lei que garante aos motoboys adicional de periculosidade de 30% sobre o salário, sancionada na quarta-feira da semana passada pela presidente Dilma Rousseff para entrar em vigor desde o dia 20, promete dar muito pano para manga no Estado. As entidades que representam patrões e empregados têm posições diferentes sobre a aplicação da lei, que vale para trabalhadores com contratos regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Na noite de ontem, o Sindicato das Empresas de Telesserviços e Entregas Rápidas do Estado do Rio Grande do Sul (Setser-RS) se reuniria de forma emergencial para definir uma estratégia de ação. De acordo com o presidente da entidade, Luiz Carlos Mello, as empresas estão tentando audiência no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para pleitear a regulamentação da lei antes de pagar os 30% aos funcionários.
Duas rodas
Patrões e empregados divergem sobre o adicional de periculosidade para os motoboys
Presidente Dilma confirmou os 30% de adicional, mas sindicato patronal acredita que não têm obrigação de pagar ainda. Aposentadoria também muda