Steven Tshiamala Ndaye está encantado pelos ônibus de Porto Alegre. Natural da República Democrática do Congo, país do centro da África que amarga um dos piores índices de desenvolvimento humano do mundo, o desenvolvedor de software elogia a limpeza, o conforto, o ar-condicionado, o pouco tempo de espera nas paradas. Garante jamais ter aguardado por mais de 20 minutos. Toda vez que enumera as qualidades do serviço que vem motivando protestos de rua desde junho passado, seus interlocutores, com todo tipo de queixa, começam a rir.
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