A Justiça atendeu parte do pedido feito em ação movida pelo Ministério Público de Gravataí relativo aos problemas no abastecimento de água no município, desde a virada do ano. A juíza Keila Silene Tortelli, da 2ª Vara Cível, estabeleceu prazo de 30 dias para a Corsan elaborar um diagnóstico detalhado do sistema instalado no município, além de determinar que a companhia passe a dar ampla e prévia publicidade em caso de suspensão do fornecimento de água, afim de garantir que a população tenha tempo de planejar alternativas à interrupção no abastecimento.
Quanto aos demais pedidos feitos pelo Ministério Público, - invalidade do contrato de prestação dos serviços de abastecimento de água e esgoto sanitário, além da realização de medidas emergenciais pelos réus - a magistrada optou por aguardar a manifestação da prefeitura de Gravataí, e da Corsan, para ter mais elementos para embasar a decisão. Caso as informações solicitadas pela Justiça não sejam prestadas no prazo firmado, poderá ser aplicada multa de R$ 10 mil.
Problemas de falta de água
No fim de 2013, os problemas de falta de água em Gravataí - que segundo moradores, e a própria prefeitura, acontecem há mais de 15 anos - se intensificaram. O alto consumo, aliado ao rompimento de uma adutora, deixou milhares de pessoas sem o serviço na cidade. A Corsan disse, na ocasião, que está executando obras para solucionar os problemas na cidade, e em outros municípios da região, em 2014.