O levantamento iniciado nesta segunda-feira (02) pelo Procon do Rio Grande do Sul buscará identificar revendedores de combustível que apresentaram reajustes abusivos desde o anúncio de aumento feito pela Petrobras na sexta-feira (29). O órgão de defesa do consumidor entende que todo posto que aplicou aumento superior a 4% é passível de ser investigado. Por exemplo: o litro de gasolina que era vendido a R$ 2,77 na semana passada, não pode custar mais do que R$ 2,88 nesta semana.
Escritórios municipais do Procon em 80 cidades vão auxiliar no levantamento e a identificação de estabelecimentos que aplicaram reajustes acima do esperado. O levantamento será concluído na próxima semana, a partir da divulgação do novo levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP), quando os dados de cada posto serão comparados. "Reajustes de 10%, 15% ou 20% são abusivos porque extrapolam a justificativa oficial de que esse reajuste na bomba decorre do aumento aplicado na refinaria", explica o diretor do Procon do Rio Grande do Sul, Cristiano Aquino.
A partir da identificação de preços abusivos, o Procon poderá multar os estabelecimentos, com sanções que podem variar de R$ 20 a R$ 30 mil. Levantamento da reportagem da Rádio Gaúcha neste final de semana mostrou que muitos postos da Capital gaúcha estão cobrando R$ 3 o litro da gasolina, um aumento de até R$ 0,25, o que representa reajuste médio de até 9%.
Ouça a entrevista do diretor do Procon RS, Cristiano Aquino, no Gaúcha Repórter