A greve iniciada há 12 dias pelos trabalhadores dos Correios deve ser encerrada até o final desta semana, após julgamento do Tribunal Superior do Trabalho (TST). O acordo entre as partes será definido por um juiz-relator que vai analisar o caso. A expectativa é que a audiência de conciliação ocorra até esta quarta-feira (25).
Segundo a empresa, a paralisação atinge cerca de 16% dos trabalhadores, grande parte carteiros. O TST determina que seja mantido o mínimo de 40% da força de trabalho. Para atenuar os efeitos da greve, mutirões foram realizados nos dois últimos finais de semana para a entrega das correspondências em atraso. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos do RS (Sintect-RS), o percentual de grevistas chega a 65%.
Uma nova assembleia de trabalhadores está marcada para esta quarta-feira (25).
Bancários
Segundo o SindBancários, que representa os trabalhadores da Região Metropolitana de Porto Alegre, 286 agências (de 450) estão parcial ou totalmente paralisadas. No entanto, em todos os pontos é possível utilizar os caixas eletrônicos. Ainda não há expectativa de fim da greve dos profissionais, mas o presidente da entidade, Mauro Salles Machado, garante que não faltará dinheiro nos terminais de auto-atendimento.
- É muito difícil que ocorra isso. Teria que ser uma greve muito longa e não esperamos isso - relata.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), através de nota, relata que não há nenhuma rodada de negociação marcada e que a entidade aguarda a posição do sindicato dos trabalhadores para a proposta global já apresentada.
Contas
As contas com vencimento para os próximos dias não devem ser atrasadas, apesar das paralisações. Segundo o Procon, o consumidor tem o dever de procurar formas alternativas de quitar os débitos, entrando em contato com os credores através de e-mail ou telefone. As agências lotéricas seguem recebendo pagamentos e disponibilizando saques e benefícios.
Gaúcha
Greve dos Correios deve ser encerrada pela Justiça até o final desta semana
Início do julgamento de dissídio coletivo está previsto para os próximos dias
Mateus Ferraz
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