A moda no mundo agora é ser homossexual, ainda mais que anteontem a Suprema Corte dos EUA legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Em breve, na marcha que vai, o Congresso brasileiro vai aprovar o projeto "cura hétero". Ou seja, ser hétero será considerado uma doença. Pelo que serão encarados brevemente como desprezíveis mulheres e homens que se casarem entre si.
Que tempos! Que época!
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Ninguém mais vai ter de esconder-se para ser gay. Todo mundo vai poder sair do armário.
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Acabou o tempo em que gay era considerado como pestilento.
Em breve, hétero é que vai ser como leproso.
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Ao mesmo tempo, ninguém mais irá envergonhar-se por ter um filho ou filha gay. Pelo contrário, irá se orgulhar.
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Parece que estou vendo um pai prever a respeito de um seu filho menino: "Este garoto tem-me dado tanta desilusão, que só falta, quando adulto, se casar com uma mulher".
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Admitamos que será muito melhor o mundo assim, embora tanta reação haja ainda contra essa liberdade de escolha sexual.
Nada se ocultará. As pessoas livremente vão praticar sexo com quem bem quiserem. Era violência em demasia contra os que apenas optavam por sua tendência sexual. Daqui por diante, ninguém mais temerá por sua condição, seja hétero, seja gay, todos terão livre exercício para sua índole.
Nós chegamos ao absurdo, antes dessa revolução que agora se instala, de colégios não aceitarem matricular pessoas porque eram gays, uma violência repelente.
E era torturante para os meninos e garotas gays ficarem dilacerados por não poder revelar aos pais e irmãos a sua tendência. Acabou essa tortura.
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Olhem só a vantagem dessa nova época libertadora: acabaram-se os receios melindrosos dos gays de se candidatarem a empregos, muitas vezes ocultando sua condição sexual, alguns até fingindo desumanamente, através de gestos manifestados nas entrevistas de ingresso, sobre sua inclinação.
E acabaram-se também os constrangimentos dos pais que tinham filhos gays em confessar a seus parentes e a todos do meio social o que consideravam aviltante e agora passar a ser uma normalidade aceita pela comunidade inteira.
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E uma ruidosa modificação haverá também no currículo de educação sexual: ele será pontilhado de instruções de como agir na prática homossexual, já que agora não será esse tipo de educação monopólio do sexo entre mulher e homem.
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E também muito importante: sabe-se dos danos morais e psíquicos de pessoas que tinham tendência homossexual e no entanto casavam-se com pessoas do sexo oposto, obrigados a isso pela opressão social. Quase sempre esses casamentos redundavam em fracassos totais.
E, para finalizar, quero lembrar que em algumas colunas que escrevi já manifestei a opinião de que homossexualismo não era doença e que a natureza brindou as pessoas com quatro tipos de condição sexual, o hétero-masculino, o hétero-feminino, o gay-masculino e o gay-feminino. Eu opinei assim no passado, correndo risco de ser mal interpretado.
Agora não corro mais risco algum.
Naquele tempo, era preciso ter coragem para opinar como opinei.