O futuro da sacolinha plástica, vista como uma das grandes vilãs da onda sustentável e já banida em alguns pontos do país, estará em debate nesta segunda-feira, a partir das 8h30min, na sede do Ministério Público (MP) do Estado.
Na oportunidade, a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), a Fecomércio-RS e o MP/RS assinarão um termo de cooperação que irá deflagrar a campanha "Sacola bem utilizada ajuda o meio ambiente".
Segundo o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo, a parceria surgiu a partir de uma série de palestras, reuniões e estudos em busca de soluções construídas a várias mãos para a questão das sacolas. A associação resiste ao fim das sacolinhas.
Cerca de 13% levam sacolas extras para casa
Entre os motivos está um estudo da própria Agas, que revela que 65% das sacolas plásticas ainda saem dos caixas sem ter sua capacidade total utilizada, e que 13% dos gaúchos levam sacolas extras para outras utilizações em casa. Para se ter uma ideia, cada sacola tem capacidade para, em média, seis quilos.
- Se eliminarmos as sacolas plásticas, estaremos criando muito mais problemas do que soluções. Na prática, trocaríamos a cor do saco plástico de lixo, de branco para azul ou preto, e oneraríamos cada família gaúcha com cerca de R$ 15 mensais para a aquisição dos sacos de lixo - afirma Longo.
Serviço
O quê: O futuro das sacolas plásticas no RS.
Quando: hoje, às 8h30min.
Local: Sala Vip do Auditório Mondercil Paulo de Moraes do Ministério Público do Estado (Av. Aureliano de Figueiredo Pinto, 80, 3º andar), em Porto Alegre.