A brasileira Luisa Stefani — que vem da histórica medalha de bronze na chave de duplas femininas nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 ao lado de Laura Pigossi — foi vice-campeã, neste domingo (9), no WTA 500 de San Jose, disputado em quadras na Califórnia. Ela e a nova parceira, a canadense Gabriela Dabrowski, caíram na final diante da dupla cabeça de chave formada pela eslovena Andreja Klepa e a croata Darija Jurak por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 7/5.
— Decepcionada com essa final para ser honesta, com o jogo em si. No segundo set, joguei muito bem, melhoramos bastante, mas não deu para concretizar nosso plano de jogo. Elas foram mais inteligentes taticamente, bem disciplinadas do começo ao fim e faltou um pouco isso para gente — lamentou Stefani, que completou:
— No geral foi uma ótima semana, passamos por quatro jogos com alguns desafios, altos e baixos, jogamos bem em várias partes dos jogos. A lição da semana é que podemos melhorar. Gosto muito do potencial da nossa parceria. Foi um bom começo, o mais importante é que vamos poder trabalhar para melhorar e fazer mais ajustes com um pouco mais de tempo. Cheguei em cima da hora aqui, vinda de Tóquio, e estou me sentindo super bem em quadra, saudável, o que é importante. Agora é uma questão de trabalhar juntas, descobrir nossa comunicação, o jeito de jogar para termos sucesso nos próximos torneios da gira. Vou pegar um voo para Montreal, uma logística nada fácil, e seguir no embalo para buscar um bom resultado lá.
Stefani embarcou para Montreal nesta segunda-feira (9), quando completou 24 anos. No WTA 1000 do Canadá, elas estreiam contra a dupla Renata Voracova, da República Tcheca, e Julia Wachaczyk, da Alemanha, ainda sem data confirmada.
Será o segundo evento na América do Norte da brasileira e da canadense, que depois jogam o WTA 1000 de Cincinnati, nos Estados Unidos, a partir do próximo dia 16, e o US Open, em Nova York, a partir do dia 30. A dupla já havia atuado junta uma vez, ao chegar à decisão no WTA 500 de Ostrava, na República Tcheca, no final do ano passado.
Stefani vem fazendo história no tênis feminino nacional. Além do resultado olímpico, ela é a melhor ranqueada do País, com o 23º lugar, somando dois títulos e mais seis finais.