O brasileiro Arthur Zanetti disputou, nesta segunda-feira (2), a medalha nas argolas da ginástica artística nas Olimpíadas de Tóquio. Apesar de estar na luta pelo terceiro pódio consecutivo na modalidade — o que o tornaria o primeiro ginasta do mundo a atingir tal feito —, sua pontuação não foi suficiente para render-lhe uma medalha.
Ouro em Londres-2012 e prata no Rio-2016, ele garantiu vaga na final com a quinta melhor nota, de 14,900. Nesta segunda, conseguiu chegar a 14.133 pontos, dos quais 6.500 foram de dificuldade e 7.633 de execução. Apesar de ter feito uma sequência sem quase mexer as argolas — ideal a ser buscado nas apresentações —, o ginasta arriscou uma saída elaborada do equipamento e acabou caindo na posição errada, chegando de cara no chão.
O erro lhe rendeu a oitava e última colocação. No pódio, os chineses Yang Liu (15.500) e Hao You (15.300) conseguiram o primeiro e segundo lugar. O bronze, por sua vez, foi para Eleftherios Petrounias (15.200).
Dificuldades preparatórias foram enfrentadas pelo atleta, que ficou 15 meses sem participar de uma competição oficial por conta da pandemia. Só voltou a disputar uma prova na etapa de Doha da Copa do Mundo em junho, a última oportunidade para os ginastas se classificarem para as Olimpíadas. Ele também ausentou-se do Pan-Americano, que aconteceu no mesmo mês, por conta de uma inflamação no ombro direito.