A decepção de Fabiana Murer nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro foi o seu último ato como atleta profissional. Nesta quinta-feira, a saltadora confirmou a aposentadoria aos 35 anos, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo. A paulista, que já havia indicado que o Rio seria seu último ciclo olímpico, definiu uma nova função – ela fará o relacionamento do clube BM&F Bovespa com federações nacionais e internacionais de atletismo.
– O esporte mudou minha vida. Nem sabia que o salto com vara fazia parte do atletismo. Não conhecia a prova. Mas o Elson (Miranda, técnico) me chamou. Passei por muitas dificuldades, foi conseguindo material, um caminho muito difícil sair do Brasil. Tudo foi uma descoberta. Essa experiência quero levar para o futuro, por isso quero continuar no clube. Crescemos com as dificuldades. Consegui muitas medalhas e muitos recordes. Apesar de não ter conseguido tudo, fico contente em ter feito uma carreira bonita. Saio contente do esporte. A Olimpíada foi a minha última competição. Não salto nunca mais – declarou.
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A aposentadoria de Fabiana Murer passa por seus problemas físicos. Campeã mundial em 2011 e campeã mundial indoor em 2010, a atleta sofreu com uma hérnia de disco, que atrapalhou o seu rendimento no Rio 2016. Depois da eliminação, ela afirmou que não tinha "força no braço" para executar o salto.
Apesar dos títulos mundiais e do ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2007, também no Rio de Janeiro, Fabiana encerra a carreira sem nenhuma medalha em três participações olímpicas.
