Para o que era apenas um teste na caminhada rumo ao tricampeonato olímpico nos Jogos Rio-2016, a seleção brasileira feminina de vôlei deixou boa impressão no Grand Prix. As comandadas de José Roberto Guimarães conquistaram, neste domingo, o 11º título da competição, ao vencerem os Estados Unidos por 3 sets a 2, com parciais de 18-25, 25-17, 25-23 e 22-25 e 15-9, na final em Bangcoc (TAI).
As brasileiras começaram em ritmo lento. Parecia até que veriam o filme de um ano atrás se repetir, quando as americanas aplicaram 3 a 0 na etapa decisiva e ficaram com a taça, no mesmo dia em que o time B verde e amarelo acabou derrotado pelas mesmas rivais no Pan de Toronto (CAN). Mas a história foi outra, graças ao crescimento de jogadoras importantes, como Sheilla, Thaisa e Fernanda Garay.
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Destaque também para a líbero Léia, que correspondeu às expectativas de Zé Roberto em um momento crucial na disputa por posição na Olimpíada com Camila Brait.
Curiosamente, a virada de ânimo do time verde e amarelo começou com um nome que só participou do jogo durante parte do segundo set. A ponteira Jaqueline foi acionada no lugar de Garay e incentivou a reação, com seis pontos. Mas o treinador retornou com a titular no set seguinte. E deu certo.
A terceira etapa reservou equilíbrio, e a vitória só foi definida no final, com um pedido de desafio certeiro do comandante. As imagens flagraram um desvio do ataque de Thaisa no bloqueio de Akinradewo, quando as americanas regiam. Equilíbrio também foi a marca do quarto set. O problema é que, nesta etapa, Akinradewo fez a diferença e forçou o tie-break.
No set decisivo, o bloqueio brasileiro foi determinante para construir vantagem e segurar o embalo da ponteira Hill. Coube a Fabiana virar s bolas decisivas.
A Seleção já havia levado a taça do Grand Prix nas edições de 1994, 1996, 1998, 2004, 2005, 2006, 2008, 2009, 2013 e 2014. A competição não tem nenhum campeão diferente de Brasil e Estados Unidos desde 2007, quando a Holanda subiu ao lugar mais alto do pódio.
* ZH Esportes