A família do fisiculturista e soldador Raphael Casanova, de 38 anos, que morreu no Chile, corre contra o tempo para superar as burocracias e liberar o corpo do brasileiro para o translado para o Brasil. O brasileiro perdeu a vida após contrair catapora. As informações são do g1.globo.
A irmã do fisiculturista, em contato feito com o g1, contou que se não conseguir enviar toda a documentação para o hospital onde está o corpo de Raphael, ele será enterrado como indigente na cidade de Antofagasta. O corpo só pode seguir na unidade de saúde até a próxima terça-feira (23). O brasileiro morreu no dia 9.
A família criou uma vaquinha para arcar com o custo do translado. Esse, no momento, deixou de ser o maior empecilho. Porém, segunda a família, a burocracia relativa à documentação é grande.
Os familiares moram em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Eles precisam encontrar um cartório que faça uma procuração juramentada traduzida para o espanhol. Também é necessário ir ao consulado do Chile enviar a documentação, localizado na zona sul do Rio de Janeiro.
O soldador morava no Chile há seis anos. Ele começou a sentir sintomas da catapora em dezembro do ano passado.
O soldador e praticante de fisiculturismo percebeu sintomas da doença em seu corpo em dezembro do ano passado, quando seu comportamento, segundo a família, também mudou. Após passar por tratamento, os sintomas desaparecerem, mas ele ainda não estava curado da doença.