A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Maria Thereza de Assis Moura, deu início à análise do pedido da corte italiana para que a sentença do caso Robinho seja cumprida no Brasil. O jogador foi condenado a nove anos de prisão pelo crime de estupro coletivo.
O despacho da ministra foi publicado nesta quinta (23). A chamada "citação", formalidade em que o réu é convocado para fazer parte do processo, é a primeira fase para o andamento do caso. Segundo a presidente do STJ, "em exame preliminar, o pedido atende aos requisitos legais para homologação, nos termos do artigo 216-D do Regimento Interno do tribunal".
No mês de janeiro, o Itamaraty confirmou que recebeu do governo italiano um pedido para que a execução da pena de Robinho seja em território brasileiro. A iniciativa se deu em virtude da impossibilidade de extradição, não permitida pela Constituição.
O ex-jogador de clubes como Santos, Atlético-MG e Milan e seu amigo Ricardo Falco foram condenados a nove anos de prisão por violência sexual cometida em 2013, contra uma jovem de 23 anos, em uma boate em Milão.
No andamento inicial do STJ, após a citação do jogador, a defesa poderá apresentar sua versão.