Os dias após a eliminação na Libertadores para o Corinthians têm sido agitados no Boca Juniors. O técnico Sebastián Battaglia foi demitido após a queda para os brasileiros e a imprensa argentina passou a listar uma série de candidatos para assumir a casamata na Bombonera. Um nome falado foi o de Renato Portaluppi, que nesta sexta-feira (8) concedeu uma entrevista para uma rádio argentina, onde demonstrou interesse em trabalho no país vizinho.
— Se me liga o Boca, sou um treinador e toda oferta que chegue vou analisar — disse Renato sem confirmar ter recebido algum contado do clube.
— Boca sempre me chamou atenção, é um grande clube e com uma grande torcida — completou o ídolo do Grêmio.
Logo que Battaglia foi demitido, a imprensa argentino tratou Ricardo Gareca, atual técnico da seleção do Peru, como o principal apontado da diretoria do Boca Juniors. No entanto, as tratativas não avançaram e outros nomes começaram aparecer nesta sexta-feira. O ex-centroavante e ídolo do Boca Martín Palermo, Sebastián Beccacece, atualmente no Defensa y Justicia, Jorge Almirón, demitido do Lanús nesta quinta-feira após a queda na Sul-Americana, e Guillermo Schelotto, que comanda o Paraguai, foram outros nomes citados.
Além das boas campanhas em Libertadores com Grêmio e Flamengo, o nome de Renato Portaluppi passou a ser bem visto na Argentina depois da homenagem que ele fez a Diego Maradona. Um dia após a morte do ídolo argentino, Renato usou uma camisa da seleção albiceleste com o nome de Maradona em partida do Tricolor pela Libertadores.