Ninguém é maior do que Guilherme Maia na história do esporte surdolimpico no Brasil. Não bastasse as cinco medalhas já conquistadas nas últimas duas edições das Surdolimpíadas, o nadador brasileiro entrou nas águas das piscinas do Recreio da Juventude determinado a subir no pódio mais uma vez
Dono da única medalha de ouro do Brasil nos Jogos, Guilherme conquistou o bronze nos 100m nado livre na noite desta quarta-feira (4) em Caxias do Sul. Ele fez o tempo de 52s73. Nessa mesma prova, ele já havia faturado a prata, nove anos atrás, em Sofia, na Bulgária, e o bronze, há cinco anos, em Sansun, na Turquia.
Essa medalha tem um gosto especial para o nadador e também para a sua família. Andrea Maia, sua mãe, assistiu as suas braçadas a poucos metros de distância da piscina. Foi a primeira vez que ela viu o filho presencialmente nas Surdolimpíadas.
Guilherme voltará a piscina mais três vezes em Caxias do Sul. Ele deve brigar por medalha nos 200m nado livre —prova em que conquistou o ouro em 2017, e é o atual recordista mundial —, nos 50m nado livre e nos 100m borboleta.
:: Surdolimpíadas Bulgária (Sofia) - 2013
Prata - Natação 100m livre
Bronze - Natação 200m livre
Bronze - Natação 200m borboleta
:: Surdolimpíadas Turquia (Samsun) - 2017
Ouro - 200m livre (recorde olímpico da prova com 1:52.55)
Bronze - 100m livre
:: Surdolimpíadas Caxias do Sul - 2021
Bronze - Guilherme Maia - 100m livre