O Paris Saint-Germain entrou em campo pela penúltima rodada do Campeonato Francês no sábado (14), em jogo que marcou uma campanha contra a homofobia. Porém, o foco na imprensa francesa foi para Gueye, meia do clube, que teria ficado de fora por não querer vestir a camisa com detalhe de arco-íris.
Após a partida, o técnico Mauricio Pochettino revelou que Gueye ficou de fora por "motivos pessoais" e descartou uma lesão. Isso aumentou as especulações para um boicote do jogador.
A imprensa francesa ainda destacou que esta não seria a primeira vez que Gueye fica de fora de uma campanha contra a homofobia. No ano passado, o meia também foi desfalque do Paris Saint-Germain na partida do Campeonato Francês que teve a ação em defesa da comunidade LGBTQIA+. Na época, o motivo revelado foi uma gastroenterite.
O jornal local Le Parisien, noticiou no domingo (15) que Gueye teria ficado de fora da partida contra o Montpellier, porque não queria ser associado à causa, por questões religiosas.
Nesta segunda-feira (16), a política francesa Valérie Pécresse, presidente do conselho regional Île-de-France, da maior região do país, cobrou sanções ao jogador do PSG, após desconforto quanto ao seu posicionamento em relação à causa. "Um jogador de futebol, em especial do PSG, são figuras de identificação para os nossos jovens. Eles têm o dever de servir de exemplo. A recusa de Idrissa Gana Gueye de se juntar à luta contra a homofobia não pode continuar sem punições", escreveu em seu perfil do Twitter.
A campanha foi adotada pelo Campeonato Francês em 2019. Em que nos jogos próximos a dia mundial contra a homofobia, 17 de maio, as equipes entram em campo com as cores do arco-íris, símbolo da comunidade LGBTQIA+.