Paulo Roberto Falcão é um dos maiores jogadores da história do Inter, da Roma-ITA e da Seleção Brasileira, mas ainda não conseguiu se firmar como treinador. Seu último trabalho foi em 2016, quando comandou o Colorado por apenas cinco jogos, em uma campanha que acabaria com o rebaixamento inédito da equipe para a Série B do Brasileirão.
Em entrevista ao Paredão do Guerrinha, da Rádio Gaúcha, Falcão foi questionado sobre seus planos para o futuro e admitiu que pretende seguir como técnico, mas não descartou uma nova função.
— Penso em continuar trabalhando como treinador, apesar de muitos amigos meus dizerem que eu tenho tudo para ser diretor executivo. Eles acham que eu tenho história, tenho conhecimento, que eu vou saber escolher o técnico com base nas características dos jogadores, que a imprensa vai me respeitar. Comecei a pensar também nessa possibilidade, de ser aquele que segue a política do clube e que escolhe o técnico, os jogadores, junto ao presidente e que tem o marketing e o financeiro do lado. Cheguei a pensar vagamente nisso, de ser aquele manager do clube.
O ídolo colorado também admitiu que se pudesse voltar ao passado e evitar alguma coisa seria ter assumido o Inter no ano de 2016.
— Talvez eu não devesse ter aceitado o Inter nessa última passagem. Não conhecia o grupo, jamais imaginei que seria convidado por motivos que não vêm ao caso. Meu olhar era em cima de outros jogadores, de outros times. Embora conhecesse o time. Acho que não esperava assumir em uma quarta, jogar domingo, domingo, quinta e domingo e ser demitido. Pensando hoje, talvez não tivesse assumido.
Apesar disso, Falcão revelou que recebeu algumas propostas para assumir algumas equipes, inclusive uma seleção do exterior, mas optou por não aceitar.